Apresentação da Vila de Apúlia
“Mas para lá das bandas do mar, lá em
baixo, amanhece de novo a alegria na paisagem arejada, de céu e luz fartos,
da lavada Apúlia, com os seus moinhos de vento, caiados, seu litoral franco e
sua areia de grãos de oiro tão macios que é um afago pisá-los com os pés nus.
A gente, rija e mansa, agrícola e marítima, ora em casitas alpendradas de
videiras que a maresia arresta e que, por isso, dão um vinho modesto, ora em
colmados chegados às ondas, - vive da leira e do mar, do moinho e do
barco...”.
António
Diniz da Cruz e Silva
“Em cima a Apúlia velha, e adiante o
Amparo, lugar afastado do caminho, cousa de pouca monta e mortiça – uma
capela e meia dúzia de casas pardas com telhados musgosos – onde logo começam
os pinhais cerrados... e passa uma estrada sombria, sozinha, de curvas
tristes, por ali acima, até às Necessidades...”
Antero de Figueiredo
Fonte: Livro "Apúlia na História e na Tradição, de Manuel Albino Penteado Neiva (Dr.)
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